Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nosso site. Conheça nossa Política de Privacidade
Aceitar

Notícias do mercado imobiliário

OPINIÃO: Projeção indica forte crescimento do mercado imobiliário nos próximos cinco anos

O setor imobiliário brasileiro está prestes a enfrentar mudanças significativas nos próximos anos. De acordo com dados apresentados no SIMM Brasil 2025, a projeção é de que até 2030 sejam comercializados cerca de 31 milhões de imóveis, o que representa uma demanda anual aproximada de 6 milhões de unidades. A questão central, que poucos exploram com profundidade, é como atender a esse volume de forma eficiente e com boa margem para os investidores.

Uma das possibilidades mais relevantes está no segmento de imóveis retomados. Ainda subutilizado por parte dos investidores, esse nicho oferece imóveis com descontos expressivos e potencial elevado de valorização. Instituições financeiras e bancos realizam leilões regulares desses ativos, permitindo aquisições com preços muito inferiores aos praticados no mercado tradicional — desde que o investidor atue com conhecimento técnico e estratégia.

Ao contrário da compra convencional de imóveis, participar de leilões exige preparo. O valor do lance é apenas uma parte do processo. É necessário examinar toda a documentação, identificar eventuais pendências como IPTU atrasado ou taxas condominiais e avaliar a viabilidade da propriedade para revenda ou locação. Quem entra nesse mercado sem as informações corretas corre o risco de adquirir um bem com baixa liquidez ou custos extras inesperados.

Esse risco pode ser significativamente reduzido com suporte técnico adequado. Consultores especializados nesse tipo de operação orientam o investidor em cada fase do processo — da análise inicial à regularização jurídica do bem. Em diversas situações, os próprios bancos assumem parte desses custos, o que melhora ainda mais a rentabilidade da operação.

Oportunidades estão presentes em várias regiões do país. Um caso registrado no Rio Grande do Sul mostra como esse modelo pode ser vantajoso: um empreendimento com estrutura completa e localização estratégica teve diversas unidades vendidas em leilão. Investidores preparados conseguiram arrematar imóveis com preços reduzidos e margens de retorno entre 30% e 50%.

Para quem pretende diversificar sua carteira de investimentos, os imóveis retomados surgem como uma alternativa sólida em relação a ativos tradicionais. Enquanto a renda fixa entrega segurança com retorno limitado, e o mercado de ações oferece agilidade com maior volatilidade, os imóveis leiloados combinam rentabilidade relevante com risco controlável — desde que as etapas da aquisição sejam conduzidas com critério.

Outro fator importante é a localização estratégica dessas propriedades. Muitas delas estão situadas em áreas com potencial de valorização elevado, seja por expansão urbana, novos projetos comerciais ou investimentos em infraestrutura pública. Investidores atentos a esses movimentos conseguem se posicionar com vantagem e capturar ganhos relevantes no médio prazo.

Para garantir bons resultados em leilões, o primeiro passo é a análise completa do imóvel. Conhecer a situação jurídica, verificar possíveis ônus e comparar com valores de mercado são ações indispensáveis. Contar com apoio de uma equipe especializada aumenta a segurança e melhora a assertividade do investimento.

Nas próximas edições, esta coluna vai detalhar como participar de leilões de imóveis retomados, quais estratégias adotam os investidores mais experientes e onde estão localizadas as oportunidades com maior potencial. Com a expectativa de crescimento contínuo da demanda habitacional, o cenário é favorável para quem está disposto a agir com foco, planejamento e conhecimento técnico.

15/04/2025 Fonte: Leonardo V. R. Bob/ E.M. Rodrigues - Imobiliária